quarta-feira, 4 de março de 2015


C O N V I T E


A Associação do Educadores Cristãos Batistas Gonçalenses tem a honra de convidá-lo para participar do I FÓRUM DE EDUCAÇÃO CRISTÃ, a realizar-se no dia 25 de abril de 2015, na Primeira Igreja Batista em Alcântara, situada na Estrada Raul Veiga, 330 – São Gonçalo/RJ. sob o tema: “A EDUCAÇÃO CRISTÃ E OS DESAFIOS DA CONTEXTUALIZAÇÃO”. O evento tem por objetivo provocar uma discussão sobre o tema e demonstrar sua relevância para o crescimento saudável do cristão, no contexto da Igreja,   ante os desafios pós-modernos da contextualização e da interdisciplinaridade. Destina-se à pastores, educadores, professores da Escola Bíblica Dominical, demais líderes das organizações na igreja, estudiosos e pesquisadores do tema, especialistas e demais interessados em educação cristã, de forma geral.


segunda-feira, 28 de julho de 2014

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Aprenda com o Mestre dos mestres!

Aprenda com o Mestre dos mestres



          Jesus veio a esta Terra com o propósito de salvar a humanidade das trevas do pecado. Mas para, além disso, Ele veio para instruir o homem em um novo caminho com mudança de atitudes, caráter e comportamento.
    Devemos ter em mente o que Cristo tinha ao ensinar o povo daquela época. Para que assim nosso trabalho seja como uma flecha certeira no alvo. Você educador cristão sabe qual é o alvo?
    Partindo deste questionamento e buscando resposta para tal pergunta. Vamos elucidar quais eram as características de Jesus como Mestre e educador.
Primeira característica: Ele sabia o perfil de seus alunos: suas falhas, acertos , necessidades e tantas outras características. Ele examinava cada aluno procurando conhecer melhor o povo por meio de perguntas e de observação.
Segunda característica: reconhecia que além de examinar e observar. Precisava ajudar. Então não somente avaliava a situação como intervia na mesma. Muitas das vezes só queremos avaliar para dar uma nota ou um rótulo aquele aluno, mas não nos preocupamos em intervir e corrigir para que ele possa alcançar a meta desejada!
Terceira característica: Cristo não era soberbo, não se gloriava do conhecimento que possuía. Era em todo tempo humilde ao ensinar! Ele veio para servir! Por esse motivo também devemos servir com amor ao nosso próximo.
Quarta característica: Cristo era fidedigno! O que é isso? Bom Ele era verdadeiro e comprometido com tudo o que dizia. Portanto ele era um mestre sensato.
Quinta característica: Reconhecia seu papel de Mestre e era feliz ao ensinar!
Sexta característica: O Mestre dos mestres contava parábolas. Conforme diz Augusto Cury p.49 “O Mestre dos mestres foi um excelente educador porque era um contador de parábolas." 
 Se observarmos o novo testamento veremos que Jesus sempre tinha uma oportunidade ao invés de julgar as pessoas a sua volta, ou simplesmente pregar dando sermão. Ele parava junto ao povo e contava histórias, parábolas. Parecidas com as fábulas que no final apresentam uma lição moral sobre um determinado assunto. Jesus contava parábolas com finalidade de educar o homem trazendo pra seus atos uma nova consciência crítica.
  Segundo Cury p.140 “Jesus não controlava ninguém apenas expunha suas ideias e  convidava as pessoas a refletirem, dizendo: "quem tem sede...", "quem quiser me seguir..."
Cristo fomentava na mente humana a prática da reflexão.
Sétima característica: Cristo não recebia para instruir aquele povo. Contudo Ele vazia o melhor. Devemos como professores e professoras cristãos fazer o melhor ao ensinar os princípios bíblicos. Devemos buscar orientação divina e, além disso, também devemos nos atualizar. Trabalhar didaticamente e termos compromisso com a palavra de Deus e com o que ensinamos. Como está escrito em Eclesiastes 9.10a “O que as suas mãos tiverem que fazer que façam com toda a sua força."

     Diante destas sete características de Cristo como Mestre sejamos como Ele. Colocando-nos como servos humildes á disposição do Senhor para ensinarmos a sua palavra para aquele que tem sede e fome de Cristo. Que estejamos dispostos a aprender antes mesmo de ensinar, aprender mais de Cristo. Que tenhamos compromisso com Cristo! Esqueçamos de julgar a vida de nossos alunos e que possamos caminhar ao lado deles orientado sempre a estarem perto de Cristo.
 Acima de tudo com nosso ensino contagiar nossos alunos mostrando para ele a grandiosidade de nosso Mestre. Vamos ensinar a amar a Cristo e nosso próximo através do exemplo próprio. “Um professor influência mais pelo que ele é do que pelo o que ele sabe!" Augusto Cury p.140.
 Além da teoria precisamos mostrar na prática a diferença que Cristo fez em nossas vidas como Mestre. O exemplo é a prática do que sabemos! No ensino cristão a teoria nunca pode divergir da prática!
 Bom, respondendo a pergunta introdutória. O alvo que devemos alcançar quanto professor cristão é de formar Cristo em cada aluno que o aceita. Como assim, devemos ensinar e instruir este aluno na caminhada dele como Cristo para que assim alcance um nível maior de intimidade com Deus!
     Sabemos que o trabalho é árduo, pois, como professores cristãos deparamo-nos com problemas: falta de interesse do aluno, evasão de alguns alunos e outros. Deixo aqui como incentivo para você professor que ma o que faz e que às vezes se sente desanimado uma frase que gosto muito que diz: “COMPENSA SERVIR A JESUS..."  Não pelas bênçãos que Ele dá, mas pelo que Ele é e pelo o que somos quando estamos com Ele e quando o servimos como amor e alegria!
                                                                            
                                     
                                                                                    Deus esteja convosco! Amém! 

                                                                                                                    
                                               
 por Renata Stefânia Costa da Silva.
                                      
Professora e graduanda do curso de Letras pela  UERJ/FFP






                         
  Referência Bibliográfica:
CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, Professores fascinantes. Ed. Sextante.
 Bíblia Sagrada. Nova Tradução.








terça-feira, 13 de agosto de 2013

Uma Igreja que influencia a comunidade

Jorge Proença1
 
A igreja tem uma grande tarefa: influenciar o meio social. Isso só será possível com a proclamação do evangelho, com testemunho dos crentes e com o exercício da compaixão, por intermédio do socorro aos carentes, necessitados e sofredores. A mensagem do evangelho não se limita à transformação do homem; ela vai além, transformando também a sociedade.

Jesus olhava o homem como um todo, atendendo suas múltiplas necessidades (Mt 9.35). Ele pregava, ensinava e curava, era tratamento completo, atingia corpo, coração e intelecto. Tornou-se procurado, desejado e relevante para o povo, por isso grandes multidões o seguiam (Mt 19.2). A igreja tem a mensagem de Jesus e precisa compartilhá-la também de forma integral para se tornar de igual modo, relevante na sociedade, influenciando e alterando comportamentos.

No que se refere a educação das nossas crianças e adolescentes, observamos que muitos são os desafios da escola do nosso tempo. As drogas, os desequilíbrios na sexualidade sempre existiram, mas elas incomodam mais hoje do que há 20, 30 anos atrás. Hoje, a gravidez precoce, as drogas, se tornou um incômodo para a escola e acabam tirando o aluno da escola antes do devido tempo.

Hoje, observamos um distanciamento entre a sociedade e a igreja. Os valores da sociedade nem sempre se harmonizam com aquilo que acreditamos. Por algum motivo a igreja se fechou nas suas paredes e vive para alcançar os seus próprios objetivos e isso na verdade não é o que a Palavra de Deus nos ensina. A igreja, corpo de Cristo que são os crentes, deve conviver na sociedade sem se contaminar, mas conviver para influenciar a sociedade do nosso tempo e não podemos entender que essa influencia deve existir à distância. O papel da rádio, televisão, jornais, a evangelização são importantes, mas, mais do que isso, a sociedade espera da igreja respostas contundentes para os seus desafios atuais e isso só será possível quando nós estivermos juntos e a igreja é parte integrante dessa sociedade.

Observamos através da mídia os problemas que a escola brasileira tem enfrentado ao longo dos tempos. Problemas e desafios insolúveis do ponto de vista humano.

O que faremos? Ficaremos na esfera da contemplação enquanto igreja ou partiremos para atuação? Temos as respostas, sabemos equacionar esses desafios. Esse papel não deve ficar nas mãos do Governo, das Secretarias de Educação porque o desafio está na área espiritual, portanto é um desafio que a igreja deve assumir, pois, somente a igreja tem a resposta para esses desafios que ninguém tem encontrado. A integração igreja e sociedade, portanto, é fundamental para o desempenho da vocação natural da igreja do nosso tempo. A igreja que assim procede é vista pela comunidade como necessária, não propriamente por socorrer o ser humano com o trabalho social, mas por transmitir esperança e instrução, promovendo dignidade. A igreja não deve fechar os olhos para tudo que acontece a sua volta. É preciso amar o pecador, afastar o pecado, apontar alternativas, desempenhar cidadania e fiscalizar as ações dos mandatários. A igreja relevante se faz necessária, indispensável à sua comunidade, cumpre a sua missão em todos os aspectos: de adoração, proclamação e serviço.

Pense nisso, e faça a sua parte!


1 Seminarista (STBG), Pedagogo, Pós-graduado em Gestão, Supervisão e Orientação Educacional, Pós-graduado em Educação Cristã (CIEM), Ministro de Educação Cristã/PIB em Alcântara-SG.